segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Reflexos do IOF

No ultimo dia 19/10 o ministro da Fazenda, Guido Mantega anunciou que o IOF voltaria a rodear o mercado financeiro a partir do dia 20/10. Hoje investires estrangeiros tem que pagar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% na entrada de capital estrangeiro destinado a aplicações em títulos e ações.

O ministro e os seus companheiros de política alegam que o novo imposto veio como medida para controlar a entrada de investidores estrangeiros, e assim controlar o cambio, que anda muito valorizado perante o Dólar, prejudicando principalmente as empresa exportadoras, dentre outras coisas.

O IOF, segundo Mantega, não iria atrapalhar os investimentos no Brasil, uma vez que a bolsa brasileira teve um crescimento maior que as bolsas estrangeiras, o que atrai especuladores, que não é o investidor alvo. Para Mantega o investidor que interessa, é aquele que procura empresas sólidas, com bons fundamentos para o longo prazo, e que esses não iriam se importar em pagar o imposto.

Tudo isso o que o Ministro diz realmente deve ser levado em consideração, mas podemos apresentar também a outra face da moeda.

O IOF é um imposto que pode ter maior influência para as pequenas e médias empresas, que precisam desses investimentos estrangeiros para cumprir com seus planejamentos, capacidade maior de produção, e etc. Os famosos IPOs, também seriam prejudicados, uma vez que o maior participante essas ofertas não são investidores brasileiros.

Investidores do mercado financeiro trabalham de forma mais cautelosa, pois caso essa medida não ajude a conter a queda do Dólar, acredita-se que outras medidas podem ser tomadas para que isso aconteça. Um grande problema do mercado financeiro é o efeito psicológico que as noticias refletem, pois a ausência de informação faz com que as pessoas comecem a pensar e imaginar coisas, que muitas vezes vão além da realidade.

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