Sexta-feira, 07/08/2009, saiu o resultado da pesquisa do IBGE do calculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho, que registrou elevação de 0,24%, ficando em 2,81% em 2009 e 4,5% em 12 meses, em cima da meta oficial da inflação estabelecida pelo Banco Central.
Muito se ouve falar do IPCA, mas se formos procurar saber mesmo ao fundo, nem todo mundo sabe o que realmente é e como ele influência na vida de cada um, tanto na questão financeira quanto no dia a dia.
O IPCA estende-se, do dia 01 a 30 do mês de referência e abrange famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia. A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à vista.
Esse é o indicador usado pelo Banco Central para medir a inflação do país, logo, é o índice que vai influenciar diretamente na política monetária brasileira, onde decide-se o destino da famosa taxa Selic, a taxa mãe que serve de base para o calculo dos juros brasileiros, como foi citado no post anterior.
O IPCA hoje está, felizmente, totalmente controlado e dentro da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,5% ao ano. Se formos parar para pensar em um Brasil não muito distante, final da década de 80 meados de 90, onde a inflação as vezes chegava a bater 100% ao mês, vivemos hoje em uma economia estável dando cada vez mais condições das pessoas agirem com cautela, tanto na hora de poupar quanto na hora de consumir.
Considerando o atual cenário econômico mundial, onde as maiores economias mundiais estão de “pernas para o ar”, o Brasil vem se demonstrando forte, porém não ileso aos reflexos inevitáveis de uma crise mundial. Com a inflação controlada e com os juros relativamente baixos, considerando a média histórica do país, as empresas se sentem mais confiantes para investir e assim não parar a produtividade, não demitir funcionários, continuando com o seu planejamento. Isso torna-se um circulo vicioso benigno e traz o crescimento enxuto para a economia, logo afetando a todos nós.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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